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Se a minha vida dependesse das superstições estava eu muito mal entregue... é que já experimentei de tudo... Quando como frango, nunca me calha o osso pequeno, eu nunca pisei cocó de cão pois dizem qie dá sorte (menos à pessoa que tem de limpar), as pombas nunca me acertaram com torpedos, nunca me caiu uma pestana para ficar com os desejos E para rematar nasci num dia 13.. nunca calhou numa sexta feira! Já atirei moedas a tudo quanto era fonte, já passei a mão umas 700 vezes na barriga do Buda e outras 700 na barriga do Fernando Mendes por se parecerem... Já tomei banho com sal grosso, rosas, lírios, cilantro, malvas... sai do banho a cheirar a sopa. E nada acontece. .. Mas tenho de admitir que há pessoas piores... tenho uma amiga que todas as passagens de ano são um combos de rituais... Veste a cueca azul ao contrário e oferecida por alguém, pede desejos, toma banho em champanhe, brinda com a mão esquerda, olha para todo o mundo nos olhos, ainda não acabou de comer o camarão e já se está a engasgar com as 12 passas e o pior de tudo? No ano seguinte eu vejo-a sempre igual.... não acontece nada... Não tem namorado novo... não se muda de casa... não visita as Caraíbas desde nunca... continua no mesmo posto de trabalho com o mesmo chefe... a pobre coitada. Mas chega a outra passagem de ano e esta feita doida repetindo os mesmos passos... parece que a sorte não vem por qualidade mas sim por quantidade. As superstições não tem prencipio lógico nem científico... ou como me explicam que quando há uma festa de aniversário e chove alguém te diz "e isto acontece porque não tens as facas cruzadas" mas que raio? As nuvens agora olham para baixo e dizem "Não! Aqui não podemos porque há facas cruzadas, vamos antes chover ali naquela casa que não tem!" Ou a crença idiota doequee que se te levantas com o pé esquerdo trás má sorte... e se tens uma lesão no pé direito? Pronto... é a minha fortuna.
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